Neto e herdeiro político de um dos ícones das esquerdas no Brasil — o ex-governador Miguel Arraes —, com seus olhos azuis e um sorriso permanente de propaganda de pasta de dentes, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, de 46 anos, vem fazendo no Nordeste, sorrindo, o que antes o todo poderoso Antonio Carlos Magalhães fazia gritando na Bahia. Pelo poder conquistado não só na região e o aniquilamento da oposição em seu estado, já é chamado de o novo “painho” do Nordeste.
Em parceria com o também pernambucano ex-presidente Lula, mudou a economia do estado, transformando-o num canteiro de obras, ganhou a queda de braço de 30 anos com outros estados nordestinos por uma refinaria da Petrobras, foi eleito o melhor governador do Brasil por dois anos seguidos com 86% de avaliação positiva, é aliado fiel do governo Dilma Rousseff e comanda o partido com pulso de ferro. Mas, entre os aliados, paira uma desconfiança de que o político mais poderoso do Nordeste vá lhes dar uma rasteira em 2014.
O Globo
A reportagem do jornal carioca cita a trajetória política de Eduardo Campos desde sua primeira disputa pelo Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia da UFPE, aos 16 anos. Fala do vasto crescimento da economia pernambucana; das nomeações para cargos públicos de parentes do governador e da sua esposa; do quase aniquilamento da oposição em Pernambuco; do cenário político que se desenha para 2014, entre outros.
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